Nem todo olhar
É de crítica,
Nem toda festa
É São João.
Nem toda classe
É artística,
Nem todo xote,
Gonzagão.
Por isso te digo, querida:
Quero pegar na tua mão.
Em noite de lua e estrelas
Quero te dar meu coração.
Tempos atrás estive perdido
Nas veredas do Sertão.
Em teu colo encontrei abrigo,
Em tuas curvas
Encontrei a direção.
Beijo tua boca,
Banquete do Olimpo,
Com alegria e paixão.
Sou todo teu
E não minto,
Quero te dar meu coração.
Caruaru, 23 de junho de 2004.
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