Nem todo olhar
É de crítica,
Nem toda festa
É São João.
Nem toda classe
É artística,
Nem todo xote,
Gonzagão.
Por isso te digo, querida:
Quero pegar na tua mão.
Em noite de lua e estrelas
Quero te dar meu coração.
Tempos atrás estive perdido
Nas veredas do Sertão.
Em teu colo encontrei abrigo,
Em tuas curvas
Encontrei a direção.
Beijo tua boca,
Banquete do Olimpo,
Com alegria e paixão.
Sou todo teu
E não minto,
Quero te dar meu coração.
Caruaru, 23 de junho de 2004.
margens estreitas
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
Trazendo Alegria
Trazendo Alegria
Você não disse que viria.
Chegou, entrou,
Trazendo alegria.
Invadiu, sem muita pressa,
Sendo honesta,
Cada pedaço, espaços vagos,
Do meu coração.
E eu nem sabia,
Nem percebia.
Foi se aproximando,
Foi entrando,
Trazendo alegria.
Você,
Quem diria?
Acanhada, machucada.
Sofrendo ainda.
Você, olhos negros,
Lábios tenros
Me seduzia.
E eu nem sabia.
Foi se aproximando,
Foi entrando,
Trazendo alegria.
Olinda, 08 de dezembro de 1998.
fala inaugural
Olá, pessoal! Hoje estou inaugurando meu blog. Margens Estreitas. Aqui pretendo disponibilizar a minha produção poética para quem gosta de literatura, quem escreve, quem critica, quem conversa, enfim, para todos e todas que valorizam a arte. Um forte abraço. AntonioFilho.
Assinar:
Comentários (Atom)